sexta-feira, 10 de junho de 2011

AS VANTAGENS QUE A COLETA SELETIVA OFERECSÃO

AS VANTAGENS QUE A COLETA SELETIVA OFERECSÃO são:

1. Diminuição da quantidade de lixo enviada diretamente aos aterros, aumentando a vida útil destes e facilitando a recuperação do ambiente;

2. Comercialização dos materiais recicláveis;

3. Custo evitado da disposição final dos materiais no aterro;

4. Custo evitado na coleta regular urbana;

5. Incentivo à industria de reciclagem, oferecendo matéria-prima a disposição das industrias a preços menores;

6. Ganhos decorrentes da economia de matéria prima e da extração de recursos naturais;

7. Ganhos decorrentes da diminuição no consumo de energia;

8. Ganhos decorrentes da economia de recursos hídricos;

9. Ganhos com a economia de controle Ambiental diminuindo a poluição;

10. Diminuição da poluição;

11. Contribuição para limpeza e higiene da cidade;

12. Conscientização dos cidadãos a respeito do destino final do lixo;

13. Desenvolvimento de atendimento social, pela destinação dos recursos ao Fundo Social de Solidariedade de Campinas e pela geração de empregos e renda nas Centrais de Coleta e Triagem de Materiais Recicláveis.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Reciclagem de Papel

Processo de Reciclagem de papel.


A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.

Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.


Processo de Reciclagem do Papel


Papel reciclável x Papel não-reciclável


Reciclável Não-reciclável
Caixa de papelão Papel sanitário
Jornal Copos descartáveis
Revista Papel carbono
Impressos em geral Fotografias
Fotocópias Fitas adesivas
Rascunhos Etiquetas adesivas
Envelopes
Embalagens longa-vida *
Papel timbrado
Cartões
Papel de fax
Vantagens de Reciclar Papel
* Redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.
* Economia de Recursos Naturais
Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.
Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.
Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.
Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle e ambiental.
Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.
Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões.


O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos.

Cooperativa de reciclagem de Barão Geraldo

No dia 20 de maio nosso grupo foi até a cooperativa de reciclagem de Barão Geraldo no estudo do meio que o Colégio Rio Branco organizou sobre reciclagem.
Lá encontramos com a coordenadora da cooperativa que nos disse que no inicio eles aceitavam qualquer tipo de material reciclável, agora eles continuam recebendo,mas não mais materiais que fação, muito volume como por exemplo isopor, e o resto eles diminuíram o volume pois a cooperativa está fechando, por causa que o município não está dando apoio e valorização para a cooperativa.
Mas isso está muito errado pois nós do grupo 5 sabemos que é muito difícil reciclar, pois para isso é preciso separar tudo por categorias e cor, e para fazer um único bloco de novos produtos é preciso de 5 velhos blocos de lixo.

Critica: Nos do grupo 5 não concordamos com isso, pois isso é uma falta de respeito e consideração com as pessoas que trabalham lá, agora sem eles todo o lixo de Barão não vai mais ser reciclado e vai acabar indo para lugar errado como aterro sanitário e os lixões(que está mais errado ainda).

Nos podemos e devemos melhorar

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os
exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a
minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de
reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece
devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características
diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma
mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as
mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando
rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o
papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado
continuamente.No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:[1]
Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto: madeira
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.


Ecoponto em Portugal
Em Portugal, os recipientes de resíduos para reciclagem dividem-se em:
Azul: papel/papelão
Verde: vidro/vidrão
Amarelo: Embalagens de metal e plástico
Vermelho: pilhas/pilhão
Preto: orgânico e/ou nenhum dos anteriores

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no Lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

O manejo do lixo na Holanda

O lixo comum deve ser colocado em uma sacola especial, comprada no supermercado, que possui um lacre.

O plástico deve ser colocado em outra sacola especial, e tem dia e horário para passar (quinta de manha). E o papel também deve ser separado, e é coletado uma vez por mês.

O que voce tiver de vidro, voce pode levar ao supermercado e trocar por dinheiro. Nao muito, mas é alguma coisa.

As pessoas tem por hábito levar sacolas retornaveis, mochilas, e coisas assim para o supermercado. E os que reclamam de andar ou algo assim, as pessoas aqui carregam todas as compras equilibradas em sua bicicleta. Se precisar, voce pode solicitar sacolas, mas não é comum, e voce nao tem o que fazer com as sacolas depois.

Imagino eu que hoje em dia é cada vez menos comum as grandes compras mensais, feitas em epoca de incerteza de preço. Então não vejo como problema a quantidade de compras. E sempre achei mais prático sacolas grandes retornaveis ou caixas de papelão, pois cabe muito mais coisas.

As pessoas no Brasil estão imersas em um comodismo. Ninguem quer pagar 3 reais em um pacote com 100 sacos de lixo reciclaveis, preferem ficar usando sacolas de supermercado. Ninguem quer ir com sacola no supermercado, pois alegam ser mais dificil, até mesmo feio.

Na minha opiniao, deve ser feita uma conscientizacao nacional da populacao. Assim como na Holanda, a populacao deve fazer parte ativamente do processo, nao esperar milagres das empresas,pois estas só querem o lucro!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Reciclagem de Pneus

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados.
O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas emcarroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.


Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonado em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.

Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.

Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados. O Brasil ocupa o 2o lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus, o que lhe confere uma posição vantajosa junto a vários países na luta pela conservação ambiental. Esta técnica permite que o recauchutador, seguindo as recomendações das normas para atividade, adicione novas camadas de borracha nos pneus velhos, aumentando, desta forma, a vida útil do pneu em 100% e proporcionando uma economia de cerca de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.

Em termos de Brasil, o Estado do Paraná se destaca no cenário nacional de reciclagem de pneus, principalmente por estar localizado num ponto estratégico. Segundo Celso Luiz Dallagrana, diretor da Associação dos Recauchutadores de Pneus do Estado do Paraná, pelas suas estradas circulam um grande volume de caminhões que transportam cargas, que serão distribuídas para o restante do país. "Por essas circunstâncias criou-se um pólo de pneus, especialmente em Curitiba, onde, por conseqüência, concentrou-se a maior parte das empresas recauchutadoras de pneus do país", explica o diretor.

Para Dallagrana, em vista do trabalho que o recauchutador executa e sua importante participação em prol da reciclagem, essa atividade precisa ser mais valorizada no país. "O objetivo principal da recauchutagem, sem dúvida, é proteger o meio ambiente. Portanto, necessita-se de mais incentivos, tanto por parte do governo, através de legislações competentes e linhas de créditos específicas, quanto por parte da sociedade em geral, que ainda não está conscientizada sobre a importância do trabalho que desenvolvemos", declara o diretor. Além disso, Dallagrana atenta para influência significativa que a recauchutagem exerce no âmbito social, já que uma empresa recauchutadora chega a empregar 20 funcionários, em média. Esse ramos brasileiro é o segundo maior no mundo e só perde para os Estados Unidos."No entanto, falta ainda um maior esclarecimento por parte do setor para que o mercado reaproveite esse material,a exemplo do que já acontece com a reciclagem de papel e de alumínio", conta Dallagrana.

As indústrias de reciclagem que utilizam o material proveniente do processo de recauchutagem para confecção de novos produtos também exercem um papel importante nesse contexto. No Paraná, a Ecija Comercial Exportadora e Importadora de Manufaturados Ltda., fundada em 1992, é uma das pioneiras nesta categoria. "Compra-se resíduos de borracha provenientes dos pneus e sucata de câmara de ar de pneus usados e envia-se para uma empresa com a qual temos parceria, na Holanda, que transforma e revende para fábricas de artefatos de borracha, para empresas que aplicam asfalto e para fábricas de pneus que os utilizarão como parte no composto de novos pneus.", explica Jacinto Padilla, sócio-diretor da Ecija e representante brasileiro da ITRA - Associação Americana dos Recauchutadores e Recicladores de Borracha.

Segundo Padilla, existem dois tipos de pneus: os radiais e os diagonais. O pneu radial tem uma estrutura interna de aço, o que dificulta um pouco mais o processo de reciclagem, assim como exige máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do aço, incorrendo num custo mais alto para a trituração. Já o pneu do tipo diagonal, que tem uma estrutura interna à base de tecidos, é bem mais fácil de reciclar. Porém, a tendência é que tenhamos um crescimento na utilização de pneus do tipo radial, cujos investimentos para reciclagem são maiores.

Conforme Padilla, o material proveniente da reciclagem dos pneus existe em abundância, assim com há também um grande mercado consumidor para esses produtos. No entanto, é um processo pouco conhecido e divulgado. Essa é uma das razões que o leva a exportar sua produção. Em termos internacionais, a reciclagem do pneu tem um potencial impressionante. É uma questão levada muito a sério pelos empresários estrangeiros. E o nosso produto desperta interesse porque, além de possuir uma caracetrística técnica específica, a tecnologia utilizada para a reciclagem é bastante moderna.

Ao exportar, conforme Padilla, reduz-se o volume de resíduos que podem ser descartados de forma inadequada, uma vez que a empresa manipula cerca de 5 mil toneladas de resíduos por ano. Se houvesse uma conscientização efetiva no Brasil, esse número poderia até triplicar. As estimativas atuais demonstram que o resíduo gerado na produção da indústria da borracha no Brasil e que é jogado fora gera um prejuízo em torno de US$ 38 milhões de dólares. Para viabilizar o aumento dessa atividade seria interessante que houvesse incentivo econômico e uma legislação que estimulasse a aplicação desses resíduos reciclados nos compostos de outros produtos, exigindo, inclusive, que os fabricantes utilizassem uma porcentagem de borracha reciclada em seus produtos.

As entidades que congregam as empresas de recauchutagem e reciclagem de pneus no Brasil têm empreendido várias ações para promover a importância da atividade. Entre elas, destaca-se a criação de um Grupo de Trabalho composto de representantes destes organismos, para atuar junto ao Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial na elaboração de uma norma que garanta a qualidade, tanto do pneu novo quanto do pneu recauchutado, fabricado no Brasil. Segundo Alexandre Moreira, diretor da ABR - Associação Brasileira de Recauchutagem e representante da entidade neste grupo de trabalho, já houve a criação de uma norma com esse objetivo. Assim, o Inmetro visa garantir que o pneu reformado também tenha o mesmo padrão de qualidade técnica. Este trabalho foi dividido em dois setores: veículo de passeio e o veículo de transporte de carga e passageiro. Para ele, a participação das entidades e demais categorias empresariais do setor tem sido bastante atuante.

Visando diminuir o passivo ambiental dos pneus inservíveis no país, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente publicou a Resolução No 258, de 26 de Agosto de 1999, que trata da destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, dispondo sobre a reciclagem, prazos de coleta, entre outros fatores. Segundo Paulo Moreira, vice-presidente da ABR, a publicação da Resolução, impondo que as empresas fabricantes e produtoras façam a coleta e dêem uma destinação final ambientalmente adequada aos resíduos, empreende metas progressivas para que o setor a cumpra num prazo relativamente grande. Em 2005, o processo estará bastante avançado e espera-se alcançar um patamar de quase 120% da reciclagem dos inservíveis. Desta forma, chegaremos a uma relação crescente da reciclagem, de modo a liquidar com o passivo ambiental de pneus no país.

Como é o processo de reciclagem de pneus

O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.

Reciclagem de pilhas e baterias

Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.

A forma como são eliminados e o conseqüente vazamento de seus componentes tóxicos contamina o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas. Através da cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.

Durante muitos anos, devido ao pouco uso de aparelhos eletrônicos, não havia preocupação com a reciclagem de pilhas e baterias. Mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, esses materiais tornaram-se artigos relevantes no dia a dia e de fácil acesso, e seu descarte começou a preocupar pesquisadores, ambientalistas e autoridades.

Em função disso, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) elaborou uma resolução (n° 257/99), que disciplina o descarte e o gerenciamento adequado de pilhas e baterias usadas. Consta, em seu artigo primeiro:

“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,..., após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.

A resolução entrou em vigor em 22 de julho de 2000, e passou a responsabilizar fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias pela coleta destes produtos no fim de sua vida útil. Além disso, a resolução classifica os tipos de pilhas e baterias e estabelece o limite da quantidade de mercúrio, chumbo e cádmio que as pilhas comuns podem possuir (Art. 6º).

A norma parece bastante conservadora uma vez que os limites propostos já estão, na maioria dos casos, dentro do que os fabricantes de pilhas já alcançam a alguns anos. Outro erro grave, de acordo com pesquisadores e ambientalistas, é o presente no artigo 13º, que permite que se joguem as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no artigo 6º junto ao lixo doméstico, em aterros sanitários licenciados.

De acordo com o gestor ambiental Titan de Lima “A resolução tem dois erros. Primeiro: permite uma tremenda irresponsabilidade técnica, já que as pilhas e baterias, apesar de estarem sendo fabricadas com tecnologia limpa, continuam com os metais pesados altamente contaminantes ao meio ambiente e ao homem. E segundo: entra em choque com a Lei de Crimes Ambientais, número 9.605 de 1998, que torna crime o lançamento de qualquer elemento degradante ao meio ambiente”.

Há também um outro artigo que estabelece que é responsabilidade dos fabricantes e importadores a execução de campanhas publicitárias. Além disso, todos os comerciantes de pilhas a baterias deveriam ter em seus estabelecimentos, de acordo com lei, postos de coleta.

Quando alguma questão sobre o assunto é levantada, fala-se do descarte das pilhas e baterias em lixo comum, mas não sobre as campanhas de conscientização. E a resposta, dada pela própria Cetesb, é que as empresas estão atendendo satisfatoriamente à resolução do Conama. Esta é a justificativa também das empresas, quando questionadas.

De acordo com o Engenheiro Químico José Arnaldo Gomes, funcionário da Cetesb `Os fabricantes de pilhas comuns já eliminaram completamente o mercúrio e o cádmio, somente resta o chumbo. A porcentagem deste último existente é insignificante para o meio ambiente. Pilha não é problema desde 2000`. Gomes ainda completa `Há em todas as embalagens das baterias as indicações do que o cidadão deve fazer no descarte delas, aí vai da consciência de cada um. Foi uma opção dos fabricantes realizarem suas campanhas desta forma`.

Porém, sabe-se que no Brasil não há uma cultura das pessoas lerem embalagens de produtos, manuais e bulas de remédio, o que seria mais um motivo para um outro tipo de campanha, que atingisse, inclusive, a grande porcentagem de analfabetos existentes; como, por exemplo, propagandas em televisões e rádios.

O engenheiro da Cetesb afirma ainda que quem ficou responsável pela fiscalização dos produtores foi o Ministério do Meio Ambiente.

O problema das pilhas é mais grave comparado ao das baterias de celular, que possuem maior durabilidade, e não são descartadas com tanta facilidade e rapidez pelos consumidores como é o caso das pilhas, que possuem menor tempo de uso e são jogadas em qualquer lugar.

Na zona leste da cidade de São Paulo há uma entidade, a Coleta Seletiva de São Miguel Paulista, que faz parte de uma rede que aceita recicláveis sob forma de doação. A diretora Maria Vitória explicou que são poucos os locais que recebem pilhas e baterias, pois não se sabe o que fazer com elas e não há interesse de empresas em compra-las, como acontece com papéis e latas. “Temos uma parceria com a USP e quando recebemos pilhas ou baterias enviamos para eles, que as utilizam em pesquisas e estudos relativos ao assunto. Quanto a nós, realizamos atividades em escolas, voltadas à educação ambiental. Nos baseamos em 6 R´s: reeducação, responsabilidade, redução, reutilização, reciclagem e respeito”, afirma Maria.

Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo, podendo causar diversos efeitos nocivos ao ser humano, tais como: alergias de pele e respiratórias; náuseas e vômitos; diarréias; diminuição do apetite e do peso; dores de estômago e gosto metálico na boca; instabilidade, com distúrbio do sono; inibição das células de defesa do organismo e bronquite. Pode inclusive causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.

Atualmente existe uma mobilização mundial com o intuito de minimizar a produção de pilhas e baterias com estas substâncias. A questão é que a substituição requer investimentos e pesquisas, o que significa despesas para as empresas. Enquanto gasta-se apenas para dar solução ao destino ambientalmente adequado destes resíduos, pouco se investe em novas soluções.

O ideal é evitar na origem que o lixo seja produzido. Se precisar realmente comprar pilhas e baterias, o cidadão pode separa-las e leva-las ao coletor mais próximo. Lojas da rede Pão de Açúcar e Shoppings Centers recebem estes materiais. As lojas da BCP e da Vivo também aceitam baterias de qualquer marca, dando-lhes um destino seguro. Os usuários podem também criar postos de coletas em seus ambientes de trabalho. Se um milhão de consumidores conscientes fizerem o mesmo, 12 milhões de pilhas serão desviadas dos lixões e aterros a cada ano. A reciclagem é muito importante porque colabora com a vida útil dos aterros, deixa de poluir os rios, córregos e o solo.

A população deve não apenas exigir das empresas e órgãos responsáveis que tomem atitudes conservacionistas e que alertem a população sobre o perigo desse tipo de lixo, mas deve também rever e mudar a própria maneira de compreender e se relacionar com o meio ambiente. Como afirma o filósofo japonês Daisaku Ikeda, em sua proposta sobre desenvolvimento sustentável enviada a Rio +10, em agosto de 2002: “Além de promover reformas de ‘cima para baixo’, tais como as medidas legais e institucionais, toda e qualquer solução efetiva requerirá reformas coextensivas ‘de baixo para cima’, que construam e fortaleçam a solidariedade popular”.

Fotos da cooperativa de reciclagem de Barão Geraldo





segunda-feira, 6 de junho de 2011

Podemos redusir a quatidade de lixo é só querer!!

Na cidade de São Paulo, as usinas de metano implantadas nos aterros Bandeirantes e São João transformam o gás liberado pela decomposição do lixo em eletricidade, reduzindo em 20% as emissões de poluentes do município

Qual quer pessoa pode ajudar

Além do tradicional cabelo raspado e a pintura no rosto, a preocupação ambiental passa a fazer parte do ritual de entrada para o Ensino Superior
Um grupo de alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tem ajudado a dar uma nova função ao trote, a recepção aos ingressantes: a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. O Trote da Cidadania pelo Consumo Consciente incorpora atividades de visitas a cooperativas, distribuição de canecas para substituir copos descartáveis e mostras de peças produzidas com o reaproveitamento de materiais. Assim, além do tradicional cabelo raspado e a pintura no rosto, a preocupação ambiental passa a fazer parte do ritual de entrada para o Ensino Superior.

“A ideia é mostrar a quem está chegando a importância do reaproveitamento do material, a diminuição do chamado lixo eletrônico e que a vida de universitário pode, perfeitamente, estar relacionada ao voluntariado e à transformação social, envolvendo as questões ambientais”, explica a formanda do curso de pedagogia Michelli Regina Cavichia, uma das organizadoras do Trote da Cidadania deste ano.

A proposta, que já envolve 37 dos 39 cursos da Unicamp (só ficam de fora ciências sociais e história, que são contra os patrocínios necessários para as atividades), começou a ser esquematizado em 1998, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. A princípio, só os calouros desse curso participavam de atividades voltadas, na época, à solidariedade e à filantropia. Eram feitas, por exemplo, serviços em organizações não governamentais (ONGs).

Em 2003, um aluno de engenharia elétrica, Ricardo Lomaski, fazia uma disciplina eletiva na Unicamp ligada à sustentabilidade e visitou uma cooperativa de reciclagem em Barão Geraldo, onde ficou sabendo que faltavam materiais para que os cooperados pudessem trabalhar e garantir o sustento. Lomaski, que hoje faz pós-graduação em Israel, reuniu os diretórios acadêmicos do seu curso, de pedagogia e de engenharia química para realizarem um trote que envolvesse a arrecadação de materiais recicláveis. A iniciativa foi bem recebida, trouxe resultados para a cooperativa e, desde então, cada ano com a participação de novos cursos, foram criadas outras atividades, sempre focando o meio ambiente e a solidariedade.

“Quando eu entrei na Unicamp, meu curso ainda não fazia parte do Trote da Cidadania. Mas logo no início, eu conheci a proposta e decidi me envolver. Entrei para a comissão organizadora, para que, no ano seguinte, os bixos (como são chamados os calouros) do meu curso também pudessem participar. Estamos fazendo a nossa parte”, lembra o estudante de matemática Reinaldo Hojo.

As atividades do projeto envolvem sempre a primeira semana de aulas, com programação para todos os dias. Neste ano, por exemplo, foram feitas visitas a estações de tratamento de esgoto, cooperativas e também foi montada, próximo ao restaurante universitário, uma feira de reaproveitamento de lixo eletrônico, com expositores que vieram até de outros estados. Além disso, os calouros também participaram de palestras e receberam uma caneca para diminuir o uso de copos descartáveis.

Fernanda Monteiro ingressou no curso de medicina. Apesar de ter passado também pelo trote tradicional, aprovou a nova forma de recepção. “Nesse sistema, a integração entre os alunos é muito legal. Ficamos conhecendo uns aos outros e, além disso, a gente vê, na prática, o que pode ser feito em questão de sustentabilidade”, diz.

A também caloura de medicina Mariana Desiderá tem opinião semelhante. “Achei muito bacana receber uma caneca de presente, para não usar copos descartáveis. Isso é uma prova concreta do que pode ser feito para preservar. Muitas vezes, o discurso é só teoria. Aqui, a gente vê ações práticas”, afirma.

Feira
Uma das atividades que mais chamaram a atenção não só dos ingressantes, mas também de alunos veteranos e até funcionários da universidade, foi a Feira de Lixo Digital. Em quatro barracas, foram apresentadas soluções para o reaproveitamento e o descarte correto de peças de computadores, celulares e até de equipamentos que já estão se tornaram raridade, como os toca-fitas.

Entre as iniciativas mostradas, esteve o trabalho da artesã Nana Hayne, que produz bijuterias a partir de placas de computadores, fios e tudo o que a tecnologia descartar. Com três disquetes e um pouco de linha, por exemplo, dá para criar uma bolsa. Com uma placa de celular e algumas peças de relógios velhos, ela cria uma pulseira. “Decidi aceitar o convite e participar do Trote da Cidadania para mostrar quantas matérias-primas diferentes nós temos e, às vezes, nem sequer sabemos. É uma forma de mostrar que aquilo que muita gente joga fora pode se tornar fonte de renda para grupos de pessoas”, destaca a artesã.

O Instituto Repensar, de Itatiba, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), também montou uma barraca. Eles mostraram que já existe, na Europa, máquinas capazes de separar componentes de placas e promover o reaproveitamento. Na mesma linha, o jornalista Ricardo Salgado apresentou o trabalho de produção de brinquedos que realiza paralelo à sua atuação como assessor de imprensa da Secretaria de Meio Ambiente de Campos dos Goytacases, no Rio de Janeiro. Ele utiliza materiais descartados de equipamentos como os antigos walkmans e gravadores analógicos. Para mover os brinquedos, encontrou uma nova função para os carregadores de celular: são eles que levam a energia elétrica para movimentar as peças. “Sempre criei meus brinquedos quando era criança. De repente, percebi que estava ajudando a tirar do lixo uma série de peças”, diz.

O universitário de ciências biológicas Pedro Mata Junior diz que se surpreendeu com o trote. “Eu percebi que eu também posso ajudar. Para mim, que vim de fora, o trote foi importante porque conheci cooperativas e quero fazer um trabalho voluntário nessa área durante os anos da faculdade”, diz ele, que vem de Araraquara.

Instituição
O Trote da Cidadania é totalmente organizado por alunos veteranos, que vão à busca, inclusive, de patrocínios para as atividades e para o transporte do campus até os pontos de visitação. A iniciativa conta com o apoio da Unicamp. O reitor Fernando Costa, na recepção que fez aos ingressantes, na última segunda-feira, destacou a importância da proposta no mesmo discurso em que abordou a qualidade dos cursos e dos pesquisadores da instituição: “Estamos convencidos de que o trote convencional, muitas vezes humilhante, precisa ser substituído por ações inteligentes”.

domingo, 5 de junho de 2011

Você pode até achar que reciclagem é brincadeira mais não é pois se nós não tomarmos cuidado com isso o munda irá morrer

sábado, 4 de junho de 2011

Reciclando vidro

Introdução

O vidro é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do dia-a-dia. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do vidro reciclado.O vidro reciclado tem praticamente todas as características do vidro comum. Ele pode ser reciclado muitas vezes sem perder sua características e qualidade.

Importância

A reciclagem do vidro é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o vidro é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o vidro ou compramos vidro reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza (rios, lagos, solo, matas). Não podemos esquecer também, que a reciclagem de vidro gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de vidro e outros materiais reciclados.

Coleta seletiva

Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de vidro é a separação e coleta seletiva do vidro. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de vidro.

Separação no processo de reciclagem

Uma das primeiras etapas no processo de reciclagem do vidro é sua separação por cores (âmbar, verde, translúcido e azul) e tipos (lisos, ondulados, vidros de janelas, de copos, etc). Esta separação é de extrema importância para a fabricação de novos objetos de vidro, pois garante suas características e qualidades.

Tipos de vidros recicláveis

- Garrafas de sucos, refrigerantes, cervejas e outros tipos de bebidas;

- Potes de alimentos

- Cacos de vidros

- Frascos de remédios

- Frascos de perfumes

- Vidros planos e lisos

- Pára-brisas

- Vidros de janelas

- Pratos, tigelas e copos (desde que não sejam de acrílico, cerâmica ou porcelana)

Coperativa de reciclagem







Entrada da
Cooperativa Barão Novo endereço da Cooperativa Barão
.

Jovens da comunidade da Vila Santa Isabel ajudam na conscientização da população Sr. Francisco, responsável pela
contabilidade, explica as vantagens
.

O local é organizado, limpo e isento de
cheiros desagradáveis Aceitam doações de todo tipo
de material reciclável


A embalagem final dos produtos As caçambas da prefeitura
transportam o material

AS VANTAGENS QUE A COLETA SELETIVA OFERECE SÃO:

1. Diminuição da quantidade de lixo enviada diretamente aos aterros, aumentando a vida útil destes e facilitando a recuperação do ambiente;

2. Comercialização dos materiais recicláveis;

3. Custo evitado da disposição final dos materiais no aterro;

4. Custo evitado na coleta regular urbana;

5. Incentivo à industria de reciclagem, oferecendo matéria-prima a disposição das industrias a preços menores;

6. Ganhos decorrentes da economia de matéria prima e da extração de recursos naturais;

7. Ganhos decorrentes da diminuição no consumo de energia;

8. Ganhos decorrentes da economia de recursos hídricos;

9. Ganhos com a economia de controle Ambiental diminuindo a poluição;

10. Diminuição da poluição;

11. Contribuição para limpeza e higiene da cidade;

12. Conscientização dos cidadãos a respeito do destino final do lixo;

13. Desenvolvimento de atendimento social, pela destinação dos recursos ao Fundo Social de Solidariedade de Campinas e pela geração de empregos e renda nas Centrais de Coleta e Triagem de Materiais Recicláveis.

Esquadrão Verde Tang - Preparou, Bebeu, Faz









Consumo excessivo

Final de ano chegando, pagamento do 13º salário, tudo isso são sinônimos de gastos e muitos consumidores acabam desejando substituir seus aparelhos eletrônicos que se tornaram ultrapassados ou estejam com defeito. O problema disso é o que fazer com o aparelho que será substituído?
Não se sabe o número exato de aparelhos descartados anualmente em todo o Brasil, mas sabe-se que vários equipamentos eletrônicos são jogados no lixo todos os dias, somando toneladas nos meses.
Os especialistas em reciclagem afirmam que o cuidado deve ser em dobro, quando se deseja jogar fora TVs, rádios, monitores de computador, celulares, teclados, mouses e etc. Esse cuidado deve-se porque alguns contêm materiais tóxicos e necessitam passar por um processo de descontaminação. Se isso não for feito, existem grandes riscos para a população e o meio ambiente. Os campeões em descartes são os telefones celulares, que são trocados em uma velocidade avassaladora.
Segundo as operadoras, a vida útil dos aparelhos é de 1 ano e meio. A grande maioria dos telefones acabam indo para o lixo, tornando-se um grande perigo. Pois nas baterias dos celulares são encontrados vários metais pesados que representam sério risco a saúde.
Mas não apenas os aparelhos eletrônicos, com as fitas VHS que hoje dificilmente são usadas, também se deve ter cuidado na hora de descartá-la. Jogar no lixo comum não é uma boa idéia, já que elas contem muita química. Mas hoje ainda é muito difícil existirem iniciativas de reciclagem desse material. O que existe é a transformação desse material em artesanato. Então a saída é fazer doação para locais que fazem artesanato, na qual as fitas em VHS se transformarão em abajures, sofás e etc. Já no caso de televisores, monitores é bom pesquisar se em sua cidade existe alguma coleta desses materiais, já que hoje a conscientização verde é o que muitos governantes estão fazendo. Em casos de celulares nas empresas que os vendem sempre existem no cantinho das lojas local para deixar o celular antigo ou baterias, para darem o fim adequado.
Portanto, hoje assim como se pesquisa preços na hora de comprar os eletrônicos, devemos também pesquisar se a empresa faz a coleta desse material. Pois pega bem uma empresa ser verde hoje em dia. Já existe até ranking do Greenpeace que elegem as empresas mais verdes ou não. Dessa forma, se começarmos a ter iniciativas em perguntar, ligar para as empresas sobre o assunto, elas começaram a incentivar o recolhimento do lixo eletrônico depois de usado.

Esquadrão Verde Tang - Recordes de Reciclagem do Esquadrão